segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

A Chegada do Twix


O Twix chegou no dia 7 de Setembro de 2005.
A decisão de ter um cão foi do meu marido pois eu não queria porque me apego muito aos animais e depois seria sofrer novamente com a perda de mais um. Até que ele me conseguiu convencer , decidi que não compraria nenhum porque existem imenços a precisar de um dono carinho e conforto.
Num fim de semana soubemos que se iria realizar uma exposição para adopção de animais com varias associações. Fomos até lá, havia tantos animais para ser adoptados , tantos de olhar triste que me doía o coração. Dirigimo-nos a uma associação na qual tinha cachorros para dar, pedimos para ficar com um na qual nos foi rejeitado. Fizeram imenças perguntas a primeira era se viviamos em apartamento ou em vivenda.
Eu respondi a senhora acha que em lisboa estão a dar vivendas? Em lisboa é quase tudo apartamentos e no meu caso não invalida nada ter um cão. Estou consciente do que irei adquirir na qual tenho muito tempo para estar com ele e espaços verdes é o que não falta frente a minha casa. Rejeitou por tudo e por nada.
Fomos a outra associação que nos disse que um senhor tinha muitos cachorros labradores para dar e que estes estavam na moita. O meu esposo foi buscar um nesse dia eu estava a trabalhar ate as 24h  e estava ansiosa por ver o meu novo cachorrinho, era um labrador preto.
Esteve connosco duas semanas adoeceu após dois dias da sua chegada e acabou por falecer tivemos imenço tempo para lhe dar um nome e decidimos que seria ship.
Apanhou o virus da parvovirose na qual é uma doença fatal em cachorros e que se não for detectada a tempo não há nada a fazer. Fui a imenços veterinarios ao hospital de S.Bento disseram que era uma anemia e que ele ficaria internado naquela noite. No duia seguinte disseram que ja estava bom, ja comia e ja brincava, podiamos ir busca-lo.
Mais dois dias bem e voltou a piorar fomos a outros veterinário que disse que ele tinha parvovirose e que se tivesse sido detectada logo de inicio que teria hipoteses mas que naquele momento ja não havia muito a fazer e para nos prepararmos para o pior , voltou a ficar internado.
Fui visitia-lo no dia seguinte de manhã , senti que ele se estava a despedir de mim pousou a cabeça na minha mão e repousou durante uns segundos. Fiz muitas festas e vim trabalhar sem cabeça. Só chorava e não queria saber de nada. Até que a tarde o telefonou tocou era a terrivel noticia que eu ja esperava. O ship tinha falecido.
Durante semanas chorei não queria ver ninguém , não conseguia arranjar explicação para o que acontecia não aguentava a dor.
O meu marido andava a planear com a minha irmã aquisição de mais um cão para que me ajudasse a melhorar e voltar a ter animo. Então numa manha estava a dormir e ouvi-o chamar-me , abri os olhos e ao meu lado encima da cama estava uma coisa castanha a coisa mais linda e fofa que tinha visto.Um labrador chocolate meio desajeitado e timido. Não o larguei desde o primeiro momento agarrava-me a ele e pensava no ship , por vezes achei que não conseguia gostar do twix por estar tão triste e por nenhum cão substituir outro. Mas o twix foi a melhor prenda que tive até hoje desculpem lá familia :)




Bem ele ja tinha nome dado pelo meu marido,pois quando o foram entregar o twix a casa o meu marido tinha comido um twix e o papel do chocolate estava encima da mesa e o nome ficou mesmo esse na qual se enquadrou logo.

Quando Tive o primeiro cão


Tive o meu primeiro cão ainda muito nova.
Quando o adquiri foi quando deixei de viver em lisboa e fui viver para o casal do rato em odivelas.
Os meus pais trabalhavam em Lisboa e por vezes eu e os meus irmãos ficavamos em odivelas, encontra-mos uma quinta de um senhor a qual lhe chavamos farroba não sei se era o nome verdadeiro dele, mas foi assim que o conhecemos. Na quinta havia  cabras, cavalos, porcos, ovelhas o meu passatempo e dos meus irmãos era ajudar a tratar dos animais, a minha mãe e o meu pai nem desconfiavam :)
Entretanto um dos meus irmãos encontrou uma cadela com imenços cachorrinhos a volta e trouxe um na qual demos o nome de Nico. O nico esteve escondido algumas semanas no sotão quando os meus pais regressavam a noite a casa. Passaram-se os dias e ele ainda não tinha sido descoberto até que começou a crescer e a descobrir o mundo a volta dele e descobriu que sabia ganir.
Foi então que o meu pai ao passar pelo sotão ouviu uns ganidos e la foi ver.
Descobriu o Nico contamos-lhe a história e ele ja não foi capaz de devolver o Nico novamente a rua.
Viveu connosco ate aos 14 anos acabando por viagem até ao ceu dos cães porque o coração o traiu.
O nico sempre foi independente , ia passear sozinho pelos montes e ruas. A primeira vez que não apareceu em casa ficamos muito angustiados e enervados foi uma noite para esquecer. Ligamos para todos lados canis, bombeiros etc e o Nico não aparecia.
No dia seguinte la estava ele a porta de casa, afinal tinha ido procurar namorada :)
Os meus pais descobriram que andavamos na quinta e pensaram que aquilo não era vida para nós e estes não nos conseguiam acompanhar devido a estarem a trabalhar em Lisboa e nós ficarmos sozinhos por Odivelas, até que decidiram voltar a viver em Lisboa.
O nico também veio claro e habituou-se logo a cidade, passeava sozinho pelas ruas de Lisboa desde Almirante Reis passando pela mouraria e pelo Rossio. Por vezes la passava uma vizinha pela funeraria dos meus pais e diziam Oh dona vi o seu cão no Rossio e atravessa nas passadeiras e tudo.
Quando ele andava pelos jardins do bairro da Pena toda agente o conhecia e quando acabava o seu passeio la ia ele deitar-se a porta da Agência ao sol todo regalado. Assim que o relógio estava perto das 19h ele ia dar o seu ultimo passeio pela zona , se fossemos para casa e ele não tivesse regressado, então iamos a janela da sala e assobiavamos só ele conhecia aquele assobio. E lá vinha ele todo apressado a virar a esquina direitinho a casa, abriamos a porta do prédio ele empurrava a porta com a cabeça e subia até o 2ºandar. Cumprimentava toda agente
De manha era a mesma coisa , a minha abria-lhe a porta de casa e a porta do prédio através do intercomunicador, espreitavamos a janela e la ia ele as suas voltas. Nunca desapareceu, nunca o vimos ferido graças a deus, quando vinha mais tarde por causa das cadelas saidas chegava a casa por volta das 4h da manha havia sempre alguém que tocava a porta e respondia , é o nico para subir abra a porta.
Quando queria saber onde estava a minha mãe , procurava pela zona nos locais habituais , cafés, armazéns de roupa, mercearia e supermercado e como sabia onde ela estava? O nico estava sempre a porta era assim que ela era descoberta mesmo que não quisesse :)
Era amado por todos e quando partiu choramos muito , a casa ficou vazia no meio de tanta gente.
Esteve connosco até aos seus 14 anos viveria muito mais se o coração não o traísse, até hoje quando falo nele choro e sinto saudades. Foi assim que descobri muito nova como era o amor incondicional por um animal.
Os meus pais nunca mais quiseram ter um cão pelo sofrimento que tiveram com a perda do nico.
Até que me juntei acerca de 5 anos e assim apareceu o Twix